É muito difícil fazer um resumo de algo que nos impele a dizer muito, que nos faz desejar ser minucioso na forma como descrevemos todos os momentos desse dia que nos chamou, acima de tudo, à MISSÃO! Por isso, peço que me desculpem se não conseguir abarcar tudo, ou me esquecer de uma ou outra parte, é um turbilhão tão grande de sentimentos que, apesar do esforço, não consigo controlar a minha divagação.
O acolhimento realizado hoje de manhã, à porta da Igreja de Avintes, não poderia ser melhor. Entre abraços e risos, rostos mais conhecidos e outros que ainda se estavam a conhecer iam-se apresentando e acolhendo quem, pela primeira vez, visitava a Freguesia. Durante a missa, o apelo à MISSÃO – tema também do nosso encontro – à humildade, à justiça, e à entrega a Deus e ao próximo. Em comunidade, a oração de S. Francisco, lida e rezada a uma só voz, deu luz aos nossos corações e beleza à comunhão de irmãos que com Deus partilham o Seu amor na Eucaristia.
Depois, já na Fundação Joaquim Lopes, veio a diversão! Com uma dinâmica de grupo, simples e grande no seu objectivo, conseguiu-se que à volta de 100 pessoas trocassem algumas impressões para depois na sala apresentarem o seu par… e assim se quebrou o gelo, se cantou os parabéns, se riu com as brincadeiras e se deu mote para uma tarde bem passada!
Veio o almoço… um tempinho para matar as saudades de velhos amigos e para começar novas amizades…
Começando o nosso trabalho, uma pequena conversa entre o Pe. José Augusto e o grupo, acolhendo-nos na sua Paróquia, e dando-nos um pouco da sua experiência de vida e entrega à MISSÃO de Deus. Envolveu-nos na sua caminhada que, entre matraquilhos, o levou a encontrar Deus, primeiro num momento de alguma hesitação, depois num momento de reflexão, e por fim num momento de entrega! Do seu relato destaca-se o primeiro encontro com S. Francisco na sua infância, e o reencontro no inicio da sua vida de pároco, e agora nesta actividade que envolveu Jufristas e Jovens da sua paróquia.
A seguir, a Irmã Jacinta, na sua sabedoria simples e tocante, apresentou a vida de S. Francisco desde quando ele era um jovem rico até ao tempo em que se tornou num homem pobre. A beleza da história residiu precisamente na alegria que foi esta mudança, e na descoberta da verdadeira riqueza ser aquela que vem da Palavra de Deus, e da entrega absoluta a conseguir que ela fosse ouvida por quem, possivelmente, estivesse demasiado “surdo” para permitir que o seu coração fosse invadido pelo AMOR de Deus. De novo apareceram a indecisão, a procura, a reflexão, a entrega… e também a Humildade! E o entendimento que estes ensinamentos não são do nosso passado, mas são cada vez mais actuais, tanto que surge o apelo dos nossos bispos e cardeais, para cada vez mais procurarmos a humildade, o despojo dos bens materiais e a entrega ao próximo na sua plenitude… cada vez mais somos chamados a seguir uma MISSÃO sem sair do nosso país, da nossa cidade, da nossa freguesia, ou mesmo da nossa rua. O importante é entender que a MISSÃO é levar a Palavra de Deus a todos os que dela precisam, e perceber que nós também fazemos parte dos que precisam, somos catequistas porque já fomos catequizados – tal como a Irmã nos dizia – mas somos também Cristãos que gostam de se reunir e partilhar experiências de vida, de emoções, e de Mensagens… e como é gratificante as que recebemos quando estamos juntos!!!
Tivemos a coragem da Rosinha, a quem mando um OBRIGADO pelo encontro que nos proporcionou, alegre e jovial – não esquecendo dos seus ajudantes: a Fátima, a Ivone e o Jorge. Tivemos ainda, a interrogação, a serenidade, a fé, o fervor, o trabalho, a obediência e tantas outras que marcaram sem dúvida alguma a nossa reflexão e nos encorajaram a partir, largar as amarras, e servir Deus na MISSÃO que Ele nos confiou.
Ainda antes de se terminar, a Belisa explicou um pouco aos Jovens presentes o movimento da JuFra, os nossos encontros, o sentimento que nos une e lançou-se o desafio: eles estarem presentes no Dia Nacional a acontecer em Dezembro e, quem sabe, acordar o grupo “Jovens a Crescer” que esta(va) adormecido.
Por fim, marcou-se a data do próximo encontro – 13 de Fevereiro, aniversário da nossa querida São Mendes – cabendo agora ao Carlos e família a organização do mesmo. Até lá, acompanha-os a vela com a luz de Deus e o livro com o coração de todos nós!
Ficamos então à espera de mais uma reunião que certamente será maravilhosa…
Não podemos deixar de agradecer a hospitalidade do Pároco José Augusto que nos acompanhou do primeiro ao último minuto e se mostrou tão disponível para nos acolher neste nosso Encontro.
PAZ e BEM!
Andreia Silva
